Fruit Basket 2020 - 1 e 2 temporadas (Anime)

 


Eu tinha comentado aqui no blog (no tempo em que o mundo era mundo e não precisávamos andar com uma calcinha na cara... hehe) as minhas primeiras impressões sobre a primeira temporada do remake de Fruit Basket. Agora, quando acabo de assistir o episódio 25 da segunda temporada, me senti na obrigação de fazer um boca a boca no blog ressuscitando-o para deixar registrado como eu estou me sentindo feliz com esse remake. Extremamente feliz. Finalmente um remake que está estratosfericamente acima da primeira animação, e em relação a arte do mangá, está há anos luz.

Claro que os fãs incondicionais de Takaya-sensei espumarão. Mas é aquela coisa, gente. Eu amo as histórias dessa mulher, mas o traço dela é muito feio. Ou eu sou muito lesada, pois havia momentos no mangá que eu até me confundia qual personagem era qual, porque para diferencia-los, só havia comprimento do cabelo e roupas diferentes. Tudo tinha o mesmo rosto. Era terrível. Mas falemos de coisas boas.

Obviamente fizeram algumas modificações na ordem e maneira de alguns acontecimentos em relação ao mangá, mas até o momento, estou muito feliz com tudo. Em alguns aspecto o remake está mais rico que o próprio mangá.

Depois de 20 anos, algumas sentimentos continuam: Hatori continua sendo meu personagem favorito. Akito continua sendo a sarna que sempre foi. Na verdade o remake a tornaram ainda mais indesculpável.

Algo realmente novo (para mim) surgiu com o remake: Kureno entrou para minha galeria de personagens desgraçados. Explico. Desgraçado não no sentido de horrível mas no sentido desafortunado: ficar ligado a alguém pelo simples sentimento de pena ou culpa, é uma verdadeira desgraça. Eu não me lembrava bem das motivações dele... então fiquei sinceramente penalizada  ao deixarem tão claro que ele só continua se submetendo a transloucada chefe da família por pena. E depois culpa. E depois por fraqueza e rotina. É uma m*. Coitado.

Toda vez que surge essa questão de culpa envolvendo algum personagem acaba por me penalizar muito. Alias, outra obra que eu amo de Natsuki Takaya é “As estrelas cantam” (Hoshi wa Utou) , que aborda de um jeito muito angustiante o tema culpa. Recomendo a obra, excelente. O design não é tão sofrível como em Fruit Basket, então dá para encarar. Pensando nisso, que coisa maravilhosa seria uma animação de “As estrelas cantam”, não é? Mas tinha que ser com a mesma equipe de Fruit Basket 2019/2020.

Enfim, muito ansiosa, feliz e esperançosa com a terceira e derradeira temporada. Como é bom ver excelentes adaptações, que elevam ainda mais a obra original.

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