Eu tinha
comentado aqui no blog (no tempo em que o mundo era mundo e não precisávamos
andar com uma calcinha na cara... hehe) as minhas primeiras impressões sobre a primeira
temporada do remake de Fruit Basket. Agora, quando acabo de assistir o episódio
25 da segunda temporada, me senti na obrigação de fazer um boca a boca no blog ressuscitando-o
para deixar registrado como eu estou me sentindo feliz com esse remake. Extremamente
feliz. Finalmente um remake que está estratosfericamente acima da primeira animação,
e em relação a arte do mangá, está há anos luz.
Claro que os
fãs incondicionais de Takaya-sensei espumarão. Mas é aquela coisa, gente. Eu amo
as histórias dessa mulher, mas o traço dela é muito feio. Ou eu sou muito
lesada, pois havia momentos no mangá que eu até me confundia qual personagem
era qual, porque para diferencia-los, só havia comprimento do cabelo e roupas
diferentes. Tudo tinha o mesmo rosto. Era terrível. Mas falemos de coisas boas.
Obviamente
fizeram algumas modificações na ordem e maneira de alguns acontecimentos em
relação ao mangá, mas até o momento, estou muito feliz com tudo. Em alguns
aspecto o remake está mais rico que o próprio mangá.
Depois de 20
anos, algumas sentimentos continuam: Hatori continua sendo meu personagem
favorito. Akito continua sendo a sarna que sempre foi. Na verdade o remake a
tornaram ainda mais indesculpável.
Algo realmente
novo (para mim) surgiu com o remake: Kureno entrou para minha galeria de
personagens desgraçados. Explico. Desgraçado não no sentido de horrível mas no
sentido desafortunado: ficar ligado a alguém pelo simples sentimento de pena ou
culpa, é uma verdadeira desgraça. Eu não me lembrava bem das motivações dele...
então fiquei sinceramente penalizada ao deixarem
tão claro que ele só continua se submetendo a transloucada chefe da família por
pena. E depois culpa. E depois por fraqueza e rotina. É uma m*. Coitado.
Toda vez que
surge essa questão de culpa envolvendo algum personagem acaba por me penalizar muito.
Alias, outra obra que eu amo de Natsuki Takaya é “As estrelas cantam” (Hoshi wa
Utou) , que aborda de um jeito muito angustiante o tema culpa. Recomendo a
obra, excelente. O design não é tão sofrível como em Fruit Basket, então dá
para encarar. Pensando nisso, que coisa maravilhosa seria uma animação de “As
estrelas cantam”, não é? Mas tinha que ser com a mesma equipe de Fruit Basket 2019/2020.
Enfim, muito
ansiosa, feliz e esperançosa com a terceira e derradeira temporada. Como é bom
ver excelentes adaptações, que elevam ainda mais a obra original.
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